Hoje quando fui tomar banho andei pensando muito sobre o que andei escrevendo e como ando escrevendo. Li novamente o post anterior a esse e percebi que deixei transparecer apenas o "lado ruim" da história (Exceto pela parte que citei os combates). Enfim existem pessoas e coisas legais nela também que não sejam tão maléficas assim.
(Me deixei levar pelo Vampiro: A mascara que venho jogando há alguns dias no PC, eu acho).
A ultima cena que escrevi antes de vir para cá foi a primeira onde um dos personagens principais é atingido pelo inimigo. Enquanto escrevia isso foi que percebi o apresso que tenho por minhas crias. Eu "batia" e depois "assoprava" falando para mim mesmo que eles iam sobreviver... estranho não?
E o que isso tem a ver com maldade?
Bem, quando escolhi o que dizer sobre a história tentei ser o mais preciso possível. Até então eu nunca tinha o feito, mesmo quando as pessoas me perguntavam pessoalmente sobre o que eu escrevia. Era uma enrolação dramática até chegar no que seria importante.
O que as pessoas passam na guerra é terrível. E é isso que quero mostrar com a história. Quero mostrar o fundo do poço, mas não só isso. Quero mostrar as pessoas se levantando, quero mostrar suas esperanças e sonhos mesmo em meio ao conflito. Quero mostrar que o ser humano é capaz de ter fé em alguma coisa que o faz manter-se firme. E é isso que os move, é isso que não os faz ser apenas mais uma raça escravizada de um planeta invadido.
"O jovem soltou sua arma a deixando pendurada
pela alça em seu ombro e cumprimentou seu amigo." (Pequeno trecho da minha história)
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Eu quero muito. Não sei se sou otimista demais. Tentarei pelo menos, eu sempre digo.
Então Tyler e seus amigos não são apenas cruéis que se movem pelo insano prazer da vitória. Eles buscam o que todo ser humano buscaria num momento como esses. Querem a paz.
E nisso tudo, com toda esta aventura abarrotada de combates e tramas, quero mostrar que pessoas reais, comuns, podem fazer muito mais que imaginam.
Sei lá, é isso.
Até mais galera!
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